domingo, 27 de janeiro de 2013

E...correu tudo bem

E lá fomos nós rumo a Castelo Branco para o encontro de ballet.
ÁS duas da tarde deixamos a M.B. sozinha com a professora. E nesse segundo senti o maior pânico, o maior medo...dezenas de crianças e a minha filha. Virou-se uma mãe para mim: isto custa-me tanto, elas são tao pequeninas, a minha filha tem quase 7 anos, e eu so lhe respondi, a minha tem 4 anos...
E só não comecei a chorar baba e ranho, porque...sei la porquê, era o que queria, mas o que queria mesmo, era ir lá busca-la, enfia-la no carro, e fecha-la em casa... mas não estaria a ser uma boa mãe, pois não???
Barricamo-nos das 2 as 5 da tarde à porta do cine-teatro, não vá o diabo tece-las, o máximo que nos afastamos deve ter sido uns 100 metros...
E senti o meu coração pequenino.
E tudo isto passou quando a vi no palco a dançar com as outras crianças que não conhecia de lado nenhum e voltei a sentir o maior orgulho na minha filha.
E todos os 12 que lá estávamos para a apoiar sentiram um enorme orgulho, satisfação e felicidade.
E caíram algumas lágrimas de felicidade, dos nervos...de tudo.
E quando a agarrei, já não a larguei mais, dei-lhe tantos mas tantos beijos...
Tive agora a noção que o cordão umbilical foi cortado no dia 20 de maio de 2008 e que esse corte, implica dar-lhe liberdade para voar, para vencer, para falhar.
E eu enquanto mãe estarei lá para a apoiar, para segurá-la, para lhe dar todo o amor e carinho e para deixa-la voar...
Mas no fundo isto de ser de mãe tem muito mais que se lhe diga, porque estamos a falar daquele sentimento mais assustador, mais grandioso, que se pode ter uma por um ser... e esse ser é a M.B.
 
 


Sem comentários:

Enviar um comentário